Dia de sair da apaixonante Londres. Tomei café com meus novos “amigos”, peguei as últimas dicas de Silvietta e de Giovanni, outro romano que pretendo encontrar em Roma para beber uma cerveja, fiz o “check-out” e rumei para o metrô. Perto do metrô passava o ônibus para o aeroporto de Luton, onde embarco para Paris.
No ônibus aconteceu algo chato, eu e mais uma francesa não tínhamos impresso os tickets, apenas a confirmação e o mal educado do motorista não aceitou – “It’s not my problem mate” disse ele. Ela tinha dinheiro, eu não, então ela me fez a gentileza de pagar a minha passagem. No meio do caminho entra uma inglesa no ônibus e ela teve o mesmo problema. Eu não me agüentei e disse em voz alta que ela era a terceira a ter o mesmo problema e emendei “Your company should explain it better in the website, MATE!”. No aeroporto fomos os três no guichê da empresa reclamar. Durante a viagem fui conversando com a Lowe, a inglesa, ela ficou me contando sobre a vida em Londres e suas férias em Chipre onde pretendia “não fazer nada” .
O vôo para Paris foi muito tranqüilo e entrar no país foi ridiculamente fácil, o cara olhou pra minha cara e carimbou o passaporte. Deve ser esse meu nariz de Francês que herdei da família da minha mãe, os Checon. Eu confesso que não me senti confortável por não ser fluente na língua e eu sei que eles são chatos para falarem inglês. Já no guichê de informações aos turistas, onde fui saber sobre a melhor forma de chegar perto do meu hotel, fui tratado com impaciência. Mas consegui o que precisava e peguei trem e metrô para descer perto da Torre Eiffel onde fica meu hotel.
Saí da estação e procurei, procurei e nem rastro da dita torre. Observei para onde seguiam as pessoas e arrisquei ir atrás. Não deu outra, lá estava, imponente e azul, com estrelas amarelas ao centro. Fiquei sem fôlego, por mais que já a tenha visto tantas vezes em tantas fotografias ou filmes, vê-la pessoalmente trouxe um novo conceito do que ela é para mim. Então admirei, admirei, respirei aquela atmosfera de uma noite fria de outono em Paris.
Com a ajuda do GPS do iPhone andei um quilômetro e achei o hotel. Apertado, arrumadinho, mas apertado como pode esperar de um hotel em Nova Iorque; você paga muito e não tem nada. Depois de um merecido banho fui a um típico restaurante daqui e comi pato pela primeira vez na minha vida. Interessante, mas longe de ser meu prato preferido.
O bom e o ruim de Paris é que a grande maioria dos restaurantes são mesmo franceses, então você paga caro, come pouco (apesar de serem pratos muito bons) e tem que lidar com garçons arrogantes que acham que estão te fazendo um favor. No meu caso ainda tenho que decifrar o cardápio para não comer gato por lebre. Por falar nisso, preciso comer coelho! Dica de viagem: decore o nome dos animais em Francês, muito útil.
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