A estação de St. Pancras foi totalmente renovada, moderna, limpa e elegante. Eu já tinha passado por isso quando estava na Alemanha, mas é muito diferente para quem nunca passou por imigração numa estação de trem, coisas que só achamos comum em aeroportos.A viagem para Bruxelas foi tranquila, dura duas horas, mas como tem uma hora de diferença de fuso (GMT+1), chegamos lá 3 horas depois da saída. De lá pegamos um trem gratuito (!!) para Turnhout, a cidade mais próxima de Beerse onde fica a Lifescan, empresa do grupo J&J. Até tentamos alugar um carro mas 180 euros contra zero do trem, não tem como! Pegamos um taxi para Beerse com uma menina linda, loira de olhos violetas, dirigindo uma mercedes novinha e foi com ela que descobri que Beerse é pronunciada /Birsche/. A reunião na Lifescan não poderia ter sido melhor, um golaço para nós e para comemorar tirei o resto do dia para passear em Antuérpia e Bruxelas.
Antuérpia é linda, lembrei-me bastante das cidadezinhas da Alemanha, como Freiburg onde morei em 1998, mas com a diferença que tem o comércio de cidade grandes, lojas da moda, centro financeiro. Como é uma cidade mais ao norte da Bélgica a gente ouve mais Holandês nas ruas, uma mistura bastante estranha de alemão e inglês, então eu entendia várias palavras, mas era muito difícil de entender as frases. Vi também uma surpreendente mistura de raças, dando um clima cosmopolita à cidade.Depois de caminharmos bastante pelo centro, um programa imperdível, principalmente num dia ensolarado, pegamos o trem para Bruxelas para fazer algo semelhante por lá, além de jantar e comprar bastante chocolate Belga!
Bruxelas acho que é a cara forte da Bélgica, centro da comunidade européia, pulsante e viva como São Paulo, porém com uma praça no centro que é o grande atrativo turístico, com as construções preservadas do período gótico. Muito turística pro meu gosto, mas é ali o lugar de comprar chocolate belga de excelente qualidade e eu o fiz. Também comprovei que o sorvete Haagen Dasz sabor "chocolate belga" é extremamente fiel, exatamente o mesmo gosto, incrível.
A noite terminou com um jantar em um dos restaurantes mais tradicionais de Bruxelas, "Brasserie de la roue d'or". Bruxelas é perto da França então fala-se mesmo Francês. E eu fiquei tão emocionado de ser servido por um garçom falante que demorou para eu me dar conta que apesar de entender o que ele estava falando, eu não consiga responder em francês. Ô língua bonita, Paris, lá vou eu...Bélgica, lugar de povo bonito, da mistura interessante do Francês, Inglês e Holandês, da cerveja boa e do chocolate marcante.
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