Eu queria ter ido bem cedinho, mas acho que joguei meu iPhone na parede quando ele me despertou às 8 da manhã... preciso colocá-lo mais longe da cama hoje antes de dormir!
Minha aventura solitária no metrô foi bastante interessante, porque você precisa mesmo descobrir as manhas daqui senão vai acabar pagando uns micos ou indo pra longe. Para quem não sabe uma viagenzinha de metrô paga em dinheiro custa 4 libras, ou quase 16 reais! Corre por Londres uma enorme campanha para não se usar mais dinheiro ("Cash has retired" dizem os comerciais) e quem insiste paga mais caro. Para um turista isso é bastante injusto porque para comprar metrô pré-pago, pelo menos até onde sei, você precisa arrumar um "Oyster Card" e não é simples. Eu consegui o meu e é uma mão na roda...
Uma dica importante é que depois que você lê os mapas no metrô e descobre para que plataforma você vai para chegar ao seu destino, você ainda tem que ficar atento porque vários diferentes metrôs vão passar ali, mas é tudo sinalizado, só precisa ficar mesmo esperto. O sistem de metrô de Londres é, além do mais antigo do mundo, o mais impressionante. Difícil imaginar um lugar onde você não chega.
E então eu consegui sair de Baker Street Station e chegar em Westminster Station e o coração bateu mais forte quando sai da estação e logo vi o Big Ben. O parlamento, o rio Tâmisa, a "london eye" são coisas de impressionar os olhos mesmo. Não fosse o mar de turistas de todos os cantos do mundo eu diria que foi só emoção profunda.
A "london eye" é sem sombras de dúvida a definição de roda gigante. Dá pra ficar admirando o design dela por muito tempo e ficar imaginando como puseram aquilo naquele lugar. Eu não sou
muito fã de altura, mas estar ali naquele dia lindo e não ir seria algo imperdoável, então enfrentei a fila de 40 minutos. As pernas ficaram bambas quando chegamos no topo, mas foi a melhor coisa que eu poderia ter feito hoje. Ver Londres dos olhos de um pássaro, 360 graus, em um dia ensolarado e gostoso, inesquecível.
Eu gosto muito de Salvador Dali e não poderia deixar de ver as 600 peças dele que estão em exposição permanente ali do lado (Dali Universe). Tem muito mais coisa pra ver ali, mas eu preferi caminhar ao longo do rio passando por um monte de atrações (ainda quero visitar o Tate, o museu de arte moderna). Eu atravessei pro outro lado pela London Bridge, mas depois voltei e fui até a Tower Bridge,
outro cartão postal fantástico. Lá, quando já estava quase no meio da ponte fui pego de surpresa por uma sirene, a ponte iria abrir para a passagem de um barco e todo mundo foi obrigado a recuar e esperar. Eu fiquei no meio de um monte de gente e uma menina morena que estava com a amiga loira, pisou no meu pé. Elas falavam alemão e eu pude entender que falavam do iPhone 3G. Eu não resisti e entrei na conversa mostrando meu iPhone. Como meu alemão está mesmo enferrujado, eu comecei a falar sobre o iPhone em inglês e a morena começou a defender tanto o aparelho que eu perguntei se ela era funcionária da apple. Foi assim que conheci Michaela, alemã nascida em Hamburg, gerente de marketing da Apple em Londres, hahaha.Na volta peguei um outro metrô e mostrei desenvoltura em achar meu caminho. Nada como a experiência, hein? Parei em um restaurante italiano no caminho, tomei um vinho, comi um risto de abobrinha com gorgonzola e um tiramissu com cafe de sobremesa; teve também um pequeno telefonema para o Brasil que trouxe ainda mais cores ao momento. Dia ótimo!
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